sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

CONCEITOS DE FÁBULA, CONTO E CRÔNICA e muitos outros gêneros textuais.

Atenção alunos do 9º, 1º e 3º ano da E.E. P.T.A.N.

Lenda é uma narrativa de cunho popular que é transmitida, principalmente de forma oral, de geração para geração. As lendas não podem ser comprovadas cientificamente, pois são frutos da imaginação das pessoas que as criaram.
O universo imaginário popular possui muitas lendas. No folclore brasileiro, as lendas mais conhecidas são: Curupira, Saci-Pererê, Iara, Mula-sem-cabeça, Boto cor-de-rosa, Boitatá, entre outros.
A lenda do lobisomem é conhecida e reproduzida mundialmente.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Fábula
fábula é uma narrativa alegórica, em forma de prosa ou verso, cujos personagens são geralmente animais com características humanas, sustentam um diálogo, cujo desenlace reflete uma lição de moral, característica essencial dessa. É uma narrativa inverossímil, com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados, objetos, a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de presunçosos. A fábula já era cultivada entre assírios e babilônios, no entanto foi o grego Esopo quem consagrou o gênero. La Fontaine foi outro grande fabulista, imprimindo à fábula grande refinamento. George Orwell, com sua Revolução dos Bichos (Animal Farm), compôs uma fábula (embora em um sentido mais amplo e de sátira política).As literaturas portuguesa e brasileira também cultivaram o gênero com Sá de Miranda, Diogo Bernardes, Manoel de Melo, Bocage, Monteiro Lobato e outros.Uma fábula é um conto em que as personagens falam sendo animais e que traz sempre uma moral, alguma coisa para não cometermos erros.
Qual é a diferença entre mito, fábula e lenda?

fábula consiste em uma narração de fundo moral, normalmente em versos, cujos protagonistas são animais dotados de qualidades humanas - como "A cigarra e a formiga". A lenda é uma narrativa popular, sempre inspirada em fatos históricos, cujo herói reflete os anseios de um grupo ou de um povo - um exemplo seria a lenda de "Robin Wood". Já o mito seria um tipo de lenda, só que com os personagens divinizados - o mito de Apolo, por exemplo.

Contos
Conto é uma narração breve, fictícia, que corresponde ao velho instinto humano de contar e ouvir histórias, uma das mais simples e populares formas de entretenimento. Através de uma história imaginada, o autor expressa sua interpretação da vida. Cada uma das versões escritas ou faladas de uma narrativa ou texto, é chamada de variante.

Tipos de redação
Acróstico
Acróstico é uma composição poética onde as letras iniciais, intermediárias ou finais formam palavras ou até mesmo frases. Veja um exemplo de acróstico na canção de Roberto Carlos:
Acróstico
ais que a minha própria vida
A lém do que eu sonhei pra mim
R aio de luz
I nspiração
mor você é assim
R ima dos versos que eu canto
I menso amor que eu falo tanto
T udo pra mim
A mo você assim
M eu coração
E ternamente
m dia eu te entreguei
A mo você

Carta
Introdução
A carta é uma modalidade redacional livre, pois nela podem aparecer a narração, a descrição ou o dissertativo. O que determina a abordagem, a linguagem e os aspectos formais de uma carta é o fim a que ela se destina: um negócio, um amigo, um ente amado, um interesse pessoal, uma seção de jornal ou revista, um parente, etc. assim, as cartas podem ser amorosas, didáticas, doutrinárias, familiares, críticas ou apreciativas.
  • Estética
A estética da carta varia conforme a finalidade. Se o destinatário é um órgão do governo, a carta deve conter procedimentos formais como a disposição da data, o nome do destinatário (vocativo), o nome do Remetente e a assinatura. No caso de correspondência comercial e oficial, a linguagem é muitas vezes feita de jargões e expressões de uso comum ao contexto que lhes é próprio.
  • Carta Persuasiva
A carta tem um teor crítico e se assemelha a dissertação, quando a intenção de quem escreve é de envolver o leitor de forma a persuadi-lo a fazer algo, ou mudar de opinião a respeito de determinado assunto. A diferença entre as duas modalidades (carta e dissertação) é que na carta aparece o vocativo (pessoa a quem se destina); assim, o leitor é determinado e não impessoal como no caso da dissertação. Na carta persuasiva, o remetente deve apresentar um texto organizado segundo a estrutura dissertativa (tese, argumentação e conclusão). Os argumentos devem ser bem fundamentados a partir de exemplos extraídos do cotidiano ou da história, e a conclusão deve convencer o destinatário a apoiar o remetente.
  • Pontos indispensáveis numa Epístola
1) Organização: obedecer a seqüência lógica do assunto;
2) Unidade: o conteúdo da carta deve relacionar-se com o assunto em discussão;
3) Coerência: idéias devidamente relacionadas entre parágrafos e uso correto dos elementos de ligação;
4) Clareza: diversidade e adequação do vocabulário; a linguagem deve refletir o padrão culto da língua;
5) Concisão: as palavras empregadas devem ser fundamentais e informativas;
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Cartas do leitor
Cartas do leitor, o espaço nos veículos de comunicação para o leitor, as manifestações do leitor,... Coerência textual
Coerência textual, definição de coerência, definição do dicionário, conceito de coerência...

Os leitores de jornais e revistas têm um espaço nesses veículos de comunicação reservado para suas sugestões, críticas, opiniões e reclamações.
Dessa forma, o leitor tem a oportunidade de participar da formação da opinião pública, sempre que discordar de alguma informação, ou quiser, por exemplo, dar uma sugestão.
É fato que os jornais e as revistas noticiam muitos fatos e da mesma forma que em algumas situações o leitor concorda com o que foi dito, em outras discorda. Assim, ele tem espaço para suas manifestações.
Diariamente os jornais e revistas veiculam cartas de leitores.
Veja os exemplos:
Senhores Diretores e Editores,
Constituiu-se motivo de muita alegria para mim a circulação no final da tarde de segunda-feira, dia 10 de abril de 2006, do jornal "Correio da Tarde", que na certa vem assinar uma importante página no jornalismo escrito do Estado do Rio Grande do Norte. Excelentes reportagens, colunas as mais variadas e um conteúdo dos mais completos, fazem do jornal Correio da Tarde uma leitura obrigatória da maioria dos potiguares, a cada final de tarde. Parabéns e muitos anos de circulação é o que desejo aos que fazem o CORREIO DA TARDE.
José Maria Alves
Advogado e jornalista
Liberdade I - Mossoró RN

9.Jan.2008 | Ao Jornal O Progresso
A/C: Diretoria 
Estimada Adiles do Amaral Torres, Diretora Presidente de "O Progresso"
Com muita amizade, saúdo-a respeitosamente agradecendo por tudo o que "O Progresso" vem fazendo pelo bem da coletividade, inclusive da Igreja Católica. Maravilhosa a mensagem de Natal expressa pelo "Editorial" de hoje! Com os votos mais cordiais de Boas Festas, peço a Deus que lhe dê saúde e forças para continuar por longos anos a árdua e importante tarefa que assumiu com os meios de comunicação social.
Dom Redovino Rizzardo, cs.

Assim, quando quiser redigir uma carta é importante, antes de tudo, especificar o assunto, o objetivo da carta, o destinatário e escolher o tipo de linguagem que será usado (familiar informal ou impessoal formal).
É importante que essa seja bem escrita e observar a comprovação (provando o seu ponto de vista) e a clareza (informação clara e precisa).
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Como resumir uma obra?
Como resumir uma obra?, o que é resumo, tipos de resumo, resumo indicativo, resumo informativo,... Defeitos de um texto 

Defeitos de um textoquais são os defeitos de um texto, pleonasmoambiguidadecacofonia, o que...
Como resumir uma obra? Alterar tamanho do texto Resumir um texto significa reduzí-lo em poucas palavras mantendo o seu objetivo, ou seja, o seu tema central. Para que o objetivo seja mantido é importante identificar o tema do texto, os dados importantes e as palavras desconhecidas para conhecer o significado das mesmas. As vantagens de se resumir um texto é retirar dele somente o conteúdo necessário a ser conhecido, a participação ativa da aprendizagem de quem resume e de quem lê o resumo, além de diminuir o tempo da leitura.
Um resumo pode ser indicativo, informativo ou crítico (resenha). O resumo indicativo apresenta uma visão geral do texto, porém utiliza somente os pontos principais como destaque. Normalmente é utilizado em propagandas, catálogos de editoras, livrarias e distribuidoras ou ainda em breves exposições de determinadas obras. O resumo informativo, o mais utilizado em universidades, exige do produtor um profundo conhecimento da obra original a ser resumida. Objetiva transmitir ao leitor o maior número de informações relacionadas ao texto, de maneira que sua leitura original seja dispensada. Informa dados relacionados à qualidade e à medição da obra resumida. Expõe as referências bibliográficas, os gêneros do texto, o resumo do conteúdo, o assunto, metodologia, objetivo, resultados e conclusão. O resumo crítico ou resenha também exige profundo conhecimento sobre o assunto a ser resumido, pois associa os fatos e a crítica pessoal de quem escreve. Deve-se antecipadamente estudar e conhecer bem o que se vai escrever sobre determinada obra.
De acordo com a intenção do resumo feito é que se determina a extensão do mesmo. Para notas e indicações breves determina-se a utilização de no máximo 100 palavras;
Para artigos de periódicos utiliza-se no máximo 250 palavras;
Para livros, relatórios técnico-científicos e trabalhos acadêmicos utiliza-se no máximo 500 palavras;
O resumo deve ser estruturado da seguinte forma: Assunto, objetivo, metodologia e conclusão. Pode preceder a obra resumida, pode ser apresentado individualmente em diferentes situações ou ser apresentado posterior a uma referência do documento.
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Descrição

Quando desejamos apresentar algo aos nossos leitores e acreditamos que esse “algo” seja desconhecido, recorremos à descrição.
A função da descrição é informar as características do que está sendo apresentado.
Enquanto uma narração faz progredir uma história, a descrição consiste justamente em interrompê-la, detendo-se em um personagem, um objeto, um lugar, etc.
Na descrição o ser e o ambiente são importantes. Assim, o 
substantivo e o adjetivo devem ser explorados para traduzirem com ênfase uma impressão.
A descrição pode ser objetiva, dando destaque para os elementos característicos daquilo que se descreve e subjetiva, quando as impressões, sensações e emoções do autor também são apresentadas interferindo, modificando as características daquilo que está sendo apresentado.
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Durante a produção de um texto é comum surgir dúvidas quanto à grafia de uma palavra, concordância verbal e nominal, pontuação, acentuação, entre outros. Essas dúvidas são bastante comuns e podem ser sanadas com maior facilidade em sala de aula. Quando o indivíduo não aprende nesse ambiente é muito importante que ele busque informações através de outros meios, entre eles, livros, revistas, sites educacionais, etc. Dessa forma, poderá suprir as falhas ocasionadas pelo ensino de pouca qualidade.
Conheça os erros mais cometidos na escrita:
ERRADO
CORRETO
Sou de menor
Sou menor
Mandato de segurança
Mandado de segurança
Tenho menas sorte
Tenho menos sorte
Passar de ano (na esxola)
Passar o ano (na escola)
O paciente sofreu melhoras
O paciente sentiu melhoras
Tudo acabou entre eu e você
Tudo acabou entre mim e você
É meio dia e meio
É meio dia e meia
Iremos aprender mais melhor
Iremos aprender mais e melhor
Fiquei fora de si
Fiquei fora de mim
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Dissertação
A dissertação é um texto que analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade. Esse gênero textual requer reflexão, pois as opiniões sobre os fatos e a postura crítica em relação ao que se discute têm grande importância.
O texto dissertativo é temático, pois trata de análises e interpretações; o tempo explorado é o presente no seu valor atemporal; é constituído por uma introdução onde o assunto a ser discutido é apresentado, seguido por uma argumentação que caracteriza o ponto de vista do autor sobre o assunto em evidência.
Nesse tipo de texto a expressão das idéias, valores, crenças são claras, evidentes, pois é um tipo de texto que propõe a reflexão, o debate de idéias.
A linguagem explorada é a denotativa, embora o uso da conotação possa marcar um estilo pessoal.
A objetividade é um fator importante, pois dá ao texto um valor universal, por isso geralmente o enunciador não aparece porque o mais importante é o assunto em questão e não quem fala dele. A ausência do emissor é importante para que a idéia defendida torne algo partilhado entre muitas pessoas, sendo admitido o emprego da 1ª pessoa do plural - nós-, pois esse não descaracteriza o discurso dissertativo.
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Estrutura do texto dissertativo
O texto dissertativo é composto por três partes essenciais:
- Introdução:
É um bom início de texto que desperta no leitor vontade de continuar a lê-lo. Na introdução é que se define o que será dito, e é nessa parte que o escritor deve mostrar para o leitor que seu texto merece atenção.
O assunto a ser tratado deve ser apresentado de maneira clara, existem assuntos que abrem espaço para definições, citações, perguntas, exposição de ponto de vista oposto, comparações, descrição.
A introdução pode apresentar uma:
- Afirmação geral sobre o assunto
- Consideração do tipo histórico-filosófico
- Citação
- Comparação
- Uma ou mais perguntas
- Narração
Além destes, outras introduções podem ser empregados de acordo com quem escreve.

- Desenvolvimento:
Na dissertação a persuasão aparece de forma explícita, essa se faz presente no desenvolvimento do texto. É nesse momento que o escritor desenvolve o tema, seja através de argumentação por citação, comprovação ou raciocínio lógico, tomando sua posição a respeito do que está sendo discutido.
O conteúdo do desenvolvimento pode ser organizado de diversas maneiras, dependerá das propostas do texto e das informações disponíveis.
- Conclusão:
A conclusão é a parte final do texto, um resumo forte e breve de tudo o que já foi dito, cabe também a essa parte responder à questão proposta inicialmente, expondo uma avaliação final do assunto.
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Linguagem verbal e não-verbal
Comunicação é o processo de troca de informações entre um emissor e um receptor. Um dos aspectos que podem interferir nesse processo é o código a ser utilizado, que deve ser entendível para ambos.
Quando falamos com alguém, lemos um livro ou revista, estamos utilizando a palavra como código. Esse tipo de linguagem é conhecido como linguagem verbal, sendo a palavra escrita ou falada, a forma pela qual nos comunicamos. Certamente, essa é a linguagem mais comum no nosso dia-a-dia. Quando alguém escreve um texto, por exemplo, está usando a linguagem verbal, ou seja, está transmitindo informações através das palavras.
A outra forma de comunicação, que não é feita nem por sinais verbais nem pela escrita, é a linguagem não-verbal. Nesse caso, o código a ser utilizado é a simbologia. A linguagem não-verbal também é constituída por gestos, tom de voz, postura corporal, etc. Se uma pessoa está dirigindo e vê que o sinal está vermelho, o que ela faz? Pára. Isso é uma linguagem não-verbal, pois ninguém falou ou estava escrito em algo que ela deveria parar, mas como ela conhece a simbologia utilizada, apenas o sinal da luz vermelha já é suficiente para ela compreender a mensagem.
Ao contrário do que alguns pensam, a linguagem não-verbal é muito utilizada e importante na vida das pessoas. Quando uma mãe diz de forma áspera, gritando e com uma expressão agressiva, que ama o filho, será que ele interpretará assim? Provavelmente não. Esse é apenas um exemplo entre muitos, para ilustrar a importância da utilização da linguagem não-verbal.
Outra diferença entre os tipos de linguagens é que, enquanto a linguagem verbal é plenamente voluntária, a não-verbal pode ser uma reação involuntária, provindo do inconsciente de quem se comunica.
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Coerência textual
A definição encontrada em um dicionário para coerência é:
Coerência: [s.f.] 1. qualidade, condição ou estado de coerente; 2. ligação, nexo ou harmonia entre dois fatos ou duas idéias; relação harmônica, conexão.
Dicionário eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa.
O conceito de coerência refere-se ao nexo entre idéias, acontecimentos, circunstâncias.
A coerência textual é a relação existente entre as partes do texto, é o vínculo entre as idéias expostas nele, essa é responsável pela percepção de sentido.
Para julgarmos um texto coerente ou não devemos levar em consideração o contexto, pois esse determina a plena interpretação, deve-se levar em conta a intenção comunicativa, bem como os objetivos, destinatário e regras socioculturais.
A coerência está relacionada ao conteúdo veiculado em um texto.
Mundo Educação » Redação » Coerência textual
Defeitos de um texto
Produzir um texto não é tarefa fácil, pois existem inúmeras coisas que podem comprometer o mesmo de forma a dificultar o entendimento daqueles que estão lendo. Existem alguns erros que são rotineiramente cometidos em produção de textos como:
Pleonasmo: Também conhecido como redundância, consiste na utilização desnecessária ou repetida de idéias ou apenas palavras que comprometem o entendimento do texto. Pode ser empregado como vício de linguagem ou como figura de linguagem, porém ambos interferem na clareza do texto.
Ex. Vamos subir pra cima.
Estou cursando o curso de Engenharia.
Ambigüidade: Também conhecida como anfibologia, consiste no emprego de palavras que possuem duplicidade de sentido. É considerada vício de linguagem, pois pode ser utilizada de forma inconsciente, por descuido ou ainda de forma proposital. Normalmente acontece quando não existem vírgulas na frase ou quando são utilizadas palavras indevidas.
Ex. Venceu o Brasil a Argentina.
Onde está a cadela da sua irmã?
Cacofonia: Consiste na utilização de palavras que produzem sons desagradáveis ou ainda idéias pejorativas, obscenas e engraçadas.
Ex. Vou-me já.
Eu continuo a amar ela.
Ele pagou mil reais por cada bolsa.
Apesar de existirem vários outros empregos que dificultam a interpretação de um texto, esses são os que mais ocorrem.
Mundo Educação » Redação

Esquema-síntese da narração
Personagens:
• Personagens principais: protagonistas x antagonistas
• Personagens-auxiliares ou ajudantes.
Apresentação dos personagens:
• Direta: descrição de traços físicos e/ou psicológicos.
• Indireta: ações, comportamentos, acontecimentos vividos pelas personagens, falas.
Discurso:
• Direto
• Indireto
• Indireto livre
Enredo:
• Linear: começo – meio – fim – os acontecimentos são contínuos.
• Não-linear: descontinuidade temporal, cortes ou saltos na seqüência de ações, quebra da continuidade lógica e cronológica dos acontecimentos.
• Cronológico: dos relógios, objetivamente marcado.
• Psicológico: da duração interior das vivências.
Foco Narrativo:
• Narrador-personagem: 1ª pessoa
• Narrador-observador: 3ª pessoa
• Narrador-onisciente: conhece toda a história que relata e até os pensamentos dos personagens envolvidos nela. 
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Gêneros Jornalísticos
Os jornais e revistas são de grande importância na era da informação, são meios de comunicação de massa, um produto de consumo.
Os objetivos desses veículos são: informar, entreter, apresentar uma interpretação competente sobre determinada informação, etc.
Há diversos gêneros jornalísticos, eis alguns:
- A notícia
O elemento fundamental de um jornal é a notícia. Essa caracteriza-se por ser um relato dos fatos sem comentários nem interpretação. Há uma fórmula para a estrutura da notícia: Q – Q – Q – O – C – PQ (o quê, quem, quando, onde, como, por quê), embora não haja uma ordem predeterminada , pois essa é estabelecida pelas circunstâncias que envolvem cada notícia.
Esse gênero trabalha com informações e apresenta a função referencial ou informativa da linguagem. De acordo com o caráter da informação há um tipo especial de seqüências textuais.
- seqüência narrativa: informação centrada numa mininarrativa, nessa o narrador tenta passar despercebido.
- seqüência descritiva: informação centrada na apresentação do estado do fato.
- seqüência explicativa: informação centrada na passagem de um conhecimento específico.
Veja:
Os oito presos que morreram asfixiados em Rio Piracibaca, no interior de Minas Gerais, foram enterrados na quinta-feira.
Dois corpos foram sepultados pela manhã; os parentes estavam emocionados.
Um incêndio destruiu a cadeia pública de Rio Piracicaba na terça-feira. A Polícia Civil admitiu que havia a necessidade de uma reforma no prédio. A corregedoria da corporação vai investigar se houve negligência do carcereiro, que na hora do incêndio estava na rua com a chave da cadeia.
Deputados da CPI do sistema carcerário vão nesta quinta-feira a Rio Piracicaba para apurar a morte dos presos.
"Tanto o Ministério Público quanto o poder Judiciário local, já tinham tomado providência, inclusive já tinham interditado aquela delegacia porque havia instalações hidráulicas e elétricas inadequadas e o prédio era velho”, afirmou o relator da CPI, deputado Domingos Dutra (PT-MA).
“Essa cadeia existe há bastante tempo, e nós estamos tratando da reestruturação dessa cadeia e também da construção regional. Nós estamos fazendo a nossa parte”, respondeu o chefe da Polícia Civil no estado, Marco Monteiro Castro.
Texto extraído do site do Jornal Hoje - http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20080103-313937,00.html

- O editorial
O editorial é um tipo de texto no qual o autor exprime o parecer do jornal acerca de determinado fato. É um texto dissertativo que tem como finalidade propagar a idéia da empresa. Apresenta idéias que evidenciam o ponto de vista escolhido pelo jornal a respeito da matéria em evidência.
Veja:
O material que faz a diferença
Janeiro é o mês especialmente dedicado à escola.
Neste início, múltiplas atividades focalizam a arrumação, manutenção e organização do prédio, o planejamento curricular dos professores e das equipes técnicas, a realização de cursos e de seminários de atualização dos docentes, reuniões com funcionários e todo um elenco de ações que envolvem naturalmente a participação real das famílias dos estudantes.
Assim parece ser o cenário escolar das escolas públicas e privadas. E nem poderia ser diferente, num País que precisa se comprometer eticamente com a educação das crianças e dos adolescentes.
Mas, dentre as despesas de consumo escolar das famílias, destaque-se o item material escolar, a ser usado pelos estudantes durante o ano letivo.
Nessa despesa obrigatória, encontra-se uma considerável lista de livros-textos das diferentes disciplinas, livros de leituras complementares também das disciplinas, cadernos, lápis e canetas, que devem ser adquirida à vista ou a crédito, com ou sem desconto. Nesse processo, o estudante se assume como consumidor de um material que interfere financeiramente na renda familiar.
Essa lista já faz uma primeira diferença entre a escola pública e a particular, apesar da distribuição aparentemente gratuita dos livros didáticos inseridos nos programas educacionais do MEC. O ministério, por sinal, estabelece a devolução dos livros para serem reutilizados por alunos das séries subsequentes.
A segunda diferença consiste concretamente na utilização desse material pelos professores e pelos estudantes, o que nem sempre acontece.
E uma terceira diferença diz respeito à qualidade gráfica do livro, que rapidamente se deteriora por meio de páginas que se soltam ou se perdem nas pesadas mochilas dos estudantes.
O problema dessas listas de material escolar tem origem na participação pedagógica do professor, que, individualmente ou em grupos interdisciplinares, orienta a compra do material de acordo com os objetivos e metodologias de sua disciplina, no bojo de um planejamento que não se adapta mais a uma visão unidisciplinar, isto é, de disciplinas isoladas, por não levarem a uma visão de contexto em que a transdisciplinaridade permite que se trabalhe o conhecimento cotidiano dos estudantes sob diversos ângulos de reflexão.
Do outro lado do problema das listas, estão os bolsos das famílias que já têm outras despesas escolares, se a escola for particular.
Tais despesas repercutem e pesam fortemente no orçamento familiar, mas que é suportado por garantir um possível bom ensino em função de uma preparação intelectual condizente com a modernidade.
Entre os objetivos pedagógicos dos professores e da escola e as despesas das famílias, concentram-se reclamações que devem ser vistas por todos.
Uma dessas reclamações é relativa ao excesso de material solicitado. Para as famílias, significa o consumo do supérfluo que onera em muito o orçamento doméstico.
Pode-se considerar um absurdo comprar um material que servirá apenas de ornamento numa sala de aula, principalmente se for considerado que muitas vezes as ações pedagógicas valorizam os exuberantes meios tecnológicos a serviço da didática e da metodologia e se esquecem ou ignoram as próprias finalidades da educação.
Considere-se, porém, o significado cultural da produção capitalista do material escolar usado no País, na relação das editoras com os autores dos livros. É uma relação que movimenta consideráveis somas de dinheiro, de direitos autorais, da escolha nacional dos professores que têm o privilégio de se tornar produtores desse material didático que abrange também o acervo das bibliotecas.
É preciso uma leitura questionadora e crítica do professor, objetivando a formação educacional e cultural do estudante.
Texto extraído do site do Jornal O Liberal - http://www.orm.com.br/oliberal/

- A crônica
A crônica é um relato de acontecimentos, fatos, do tempo de hoje, fatos do cotidiano. É uma seção de jornal ou revista, na qual são abordados acontecimentos do dia-a-dia. Em sua estrutura predomina uma seqüência de narrativas, com marcas subjetivas do produtor do texto.
Veja:
Quarto de badulaques (LVII)
O que é que prefeitos têm a ver com capitães de navios?
Parece que nada. Navios estão no mar, cidades estão na terra. Navios viajam, cidades não saem do lugar. Embora não pareça o fato é que as responsabilidades dos prefeitos são absolutamente idênticas às responsabilidades dos capitães de navio e seria sábio que os prefeitos tivessem capitães de navio aposentados como seus conselheiros. A primeira obrigação de um capitão de navio é cuidar do navio... Estar atento às maquinas, ao radar, aos instrumentos de orientação, à cozinha, à limpeza, ao combustível, ao casco. Isso tudo, para navegar. Quem entra no navio quer viajar. O capitão do navio tem o dever de levar seus passageiros ao porto prometido. Caso contrário acontece como aconteceu com o Titanic. A primeira obrigação dos prefeitos, à semelhança dos capitães de navio, é cuidar da cidade. Coleta de lixo, saúde, educação, cultura, finanças, água, construções, calçadas, jardins, energia, estradas, os pobres, os velhos, as crianças. Mas as cidades, embora pareçam fincadas no chão, navegam para um futuro. Cidades que não navegam são como navios encalhados, abandonados, enferrujados. Acabam por afundar. Para qual futuro? Essa questões me levam às perguntas que eu gostaria de fazer àqueles que se candidatam a capitães desse navio chamado Campinas. Apenas três. Três são o suficiente. 1. Qual é o futuro que o senhor sonha para Campinas? Para que porto o senhor levará a cidade, se for eleito? Quero que sua descrição seja tão viva que eu possa vê-la! 2. Quais as medidas imediatas a serem tomadas para se começar a navegar na direção desse futuro? 3. Quais os problemas prioritários do presente – as feridas da cidade - a serem atacados imediatamente? De que forma?
Rubem Alves. Texto extraído do site do autor (www.rubemalves.com.br)

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Narração
A Narração é um tipo de texto que relata uma história real, fictícia ou mescla dados reais e imaginários. O texto narrativo apresenta personagens que atuam em um tempo e em um espaço, organizados por uma narração feita por um narrador.
Tudo na narrativa depende do narrador, da voz que conta a história.
Existem três tipos de foco narrativo:
- Narrador-personagem: é aquele que conta a história na qual é participante. Nesse caso ele é narrador e personagem ao mesmo tempo, a história é contada em 1ª pessoa.
- Narrador-observador: é aquele que conta a história como alguém que observa tudo que acontece e transmite ao leitor, a história é contada em 3 pessoa.
- Narrador-onisciente: é o que sabe tudo sobre o enredo e as personagens, revelando seus pensamentos e sentimentos íntimos. Narra em 3ª pessoa e sua voz, muitas vezes, aparece misturada com pensamentos dos personagens (discurso indireto livre).
É comum que o texto narrativo apresente a seguinte estrutura:
Apresentação: é a parte do texto em que são apresentados alguns personagens e expostas algumas circunstâncias da história, como o momento e o lugar onde a ação se desenvolverá.
Complicação: é a parte do texto em que se inicia propriamente a ação. Encadeados, os episódios se sucedem, conduzindo ao clímax.
Clímax: é o ponto da narrativa em que a ação atinge seu momento crítico, tornando o desfecho inevitável.
Desfecho: é a solução do conflito produzido pelas ações dos personagens.
Os personagens têm muita importância na construção de um texto narrativo, são elementos vitais.
As personagens são principais ou secundárias, conforme o papel que desempenham no enredo, podem ser apresentadas direta ou indiretamente.
A apresentação direta é quando o personagem aparece de forma clara no texto, retratando suas características físicas e/ou psicológicas, já a apresentação indireta se dá quando os personagens aparecem aos poucos e o leitor vai construindo a sua imagem com o desenrolar do enredo, ou seja, a partir de suas ações, do que ela vai fazendo e do modo como vai fazendo. 
Mundo Educação » Redação » Narração

Redação
O caminho da leitura
Passos para obter êxito durante a leitura de um texto.
- Reconhecer o tema do texto.
Perceber o foco central do texto e averiguar o conhecimento que se tem sobre ele.
- Construir uma síntese do texto.
Organize os elementos mais importantes para a construção de sua síntese.
- Ordene suas idéias e relacione-as com os elementos que julgar importante.
Neste momento o leitor pode adotar uma posição em relação às novas informações.
- Construir relações entre os elementos relevantes e as informações que o leitor já possui.
O leitor deve perceber como os elementos se relacionam e como ele deve relacioná-los com seu conhecimento prévio.
- Interpretar os dados e fatos apresentados.
Fazer com que o texto faça sentido para o leitor, através de sua interpretação e leitura crítica.
- Elaborar hipóteses explicativas para fundamentar sua análise das questões tematizadas no texto.
Mundo Educação » Redação » O caminho da leitura
Texto expositivo
O texto expositivo apresenta informações sobre um objeto ou fato específico, sua descrição, a enumeração de suas características. Esse deve permitir que o leitor identifique, claramente, o tema central do texto.
Um fato importante é a apresentação de bastante informação, caso se trate de algo novo esse se faz imprescindível.
Quando se trata de temas polêmicos a apresentação de argumentos se faz necessário para que o autor informe aos leitores sobre as possibilidades de análise do assunto.
O texto expositivo deve ser abrangente, deve permitir que seja compreendido por diferentes tipos de pessoas.
O texto expositivo pode apresentar recursos como a:
- instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas;
- informação, quando apresenta informações sobre o que é apresentado e/ou discutido;
- descrição, quando apresenta informações sobre as características do que está sendo apresentado;
- definição, quando queremos deixar claro para o nosso leitor do que, exatamente, estamos falando;
- enumeração, quando envolve a identificação e apresentação seqüencial de informações referentes àquilo que estamos escrevendo;
- comparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irá compreender bem o que ele quer dizer;
- o contraste, quando, ao analisar determinada questão, o autor do texto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, ou que há posições contrárias.

Veja um exemplo de texto expositivo:
O telefone celular
A história do celular é recente, mas remonta ao
passado –– e às telas de cinema. A mãe do telefone
móvel é a austríaca Hedwig Kiesler (mais conhecida
pelo nome artístico Hedy Lamaar), uma
atriz de Hollywood que estrelou o clássico Sansão
e Dalila (1949).
Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pela
inteligência. Ela foi casada com um austríaco nazista
fabricante de armas. O que sobrou de uma relação
desgastante foi o interesse pela tecnologia.
Já nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra
Mundial, ela soube que alguns torpedos teleguiados
da Marinha haviam sido interceptados por
inimigos. Ela ficou intrigada com isso, e teve a idéia:
um sistema no qual duas pessoas podiam se comunicar
mudando o canal, para que a conversa
não fosse interrompida. Era a base dos celulares,
patenteada em 1940.
Disponível em:
http://www.canalkids.com.br/tecnologia/invencoes/ curiosidades.htm
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Procuração
A procuração é um documento pelo qual uma pessoa dá a outra poder para agir em seu nome. A procuração pode ser escrita de próprio punho ou datilografada com reconhecimento da firma (por instrumento particular) ou lavrada por tabelião em cartório (por instrumento público).
O indivíduo que concede a procuração é chamado de mandante, constituinte ou outorgante. Aquele que recebe a procuração é chamado de o mandatário, o procurador ou o outorgado.
A procuração deve ser lavrada em papel ofício, iniciando o texto com identificação e qualificação do outorgante e do outorgado. Os poderes, a finalidade e o prazo de validade da procuração são expressos de forma precisa. Após o texto, a localidade, a data e a assinatura são expressas.
Veja a estrutura de uma procuração:

PROCURAÇÃO
Por esse instrumento particular de procuração, DANIEL ALVES RIBEIRO, com R.G. 21.449.336, brasileiro, solteiro, comerciante, residente e domiciliado em Goiânia, na Rua Barão do Rio Branco, 372, nomeia e constitui seu bastante procurador o Sr. EDUARDO FONSECA, com R.G. 27,235.568, solteiro, professor, residente e domiciliado em Trindade, na Rua Dr. Irani Ferreira, 674, para o fim especial realizar a matrícula da outorgante na ESCOLA ESTADUAL PROF. RAINER RODRIGUES no terceiro ano do Ensino Médio para o ano letivo de 2008, podendo o outorgado assinar todos os atos que se tornem necessários para o bom e fiel cumprimento do presente mandato assim como substabelecer.
Goiânia, 22 de dezembro de 2007.
Daniel Alves Ribeiro
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Crônica
A palavra crônica deriva do Latim chronica, que significava, no início da era cristã, o relato de acontecimentos em ordem cronológica (a narração de histórias segundo a ordem em que se sucedem no tempo). Era, portanto, um breve registro de eventos.
No século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, a crônica passou a fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em 1799, no Journal de Débats, publicado em Paris.
Esses textos comentavam, de forma crítica, acontecimentos que haviam ocorrido durante a semana. Tinham, portanto, um sentido histórico e serviam, assim como outros textos do jornal, para informar o leitor. Nesse período as crônicas eram publicados no rodapé dos jornais, os "folhetins".
Essa prática foi trazida para o Brasil na segunda metade do século XIX e era muito parecida com os textos publicados nos jornais franceses. Alencar foi um dos escritores brasileiros a produzir esse tipo de texto nesse período .
Com o passar do tempo, a crônica brasileira foi, gradualmente, distanciando-se daquela crônica com sentido documentário originada na França. Ela passou a ter um caráter mais literário, fazendo uso de linguagem mais leve e envolvendo poesia, lirismo e fantasia.
Diversos escritores brasileiros de renome escreveram crônicas: Machado de Assis, João do Rio, Rubem Braga, Rachel de Queiroz, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, Henrique Pongetti, Paulo Mendes Campos, Alcântara Machado, etc.
Ainda hoje há diversos escritores que desenvolvem esse gênero, publicando textos em jornais, revistas e sites.
Características da crônica
 A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Este, como se sabe, é um veículo de informação diário e, portanto, veicula textos efêmeros. Um texto publicado no jornal de ontem dificilmente receberá atenção por parte dos leitores hoje.
O mesmo tende a acontecer com a crônica. O fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.
Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se alimenta dos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica.
Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém.
Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia.
A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista.
Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam.
Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.
 fonte: site www.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/cronicas/index.htm
Paródia
Paródia é "uma imitação cômica de uma composição literária".
(Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa)
Paródia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Paródia é uma imitação, na maioria das vezes cômica, de uma composição literária, (também existem paródias de filmes e músicas), sendo portanto, uma imitação que geralmente possui efeito cômico, utilizando a ironia e o deboche. Ela geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentidos diferentes. Na literatura a paródia é um processo de intertextualização, com a finalidade de desconstruir um texto.
A paródia surge a partir de uma nova interpretação, da recriação de uma obra já existente e, em geral, consagrada. Seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto, passando diferentes versões para um lado mais despojado, e aproveitando o sucesso da obra original para passar um pouco de alegria. A paródia pode ter intertextualidade.