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sexta-feira, 15 de agosto de 2014
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Praticando a produção textual narrativa - teoria - 9º ano
Esqueleto da narrativa
e análise de cada parte que a compõe. 9º A,B
Personagens:
• Personagens principais: protagonistas X antagonistas
• Personagens-auxiliares ou ajudantes. (secundárias)
• Personagens principais: protagonistas X antagonistas
• Personagens-auxiliares ou ajudantes. (secundárias)
Apresentação dos
personagens:
• Direta: descrição de traços físicos e/ou psicológicos.
• Indireta: ações, comportamentos, acontecimentos vividos pelas personagens, falas.
• Direta: descrição de traços físicos e/ou psicológicos.
• Indireta: ações, comportamentos, acontecimentos vividos pelas personagens, falas.
Discurso:
• Direto
• Indireto
• Indireto livre
• Direto
• Indireto
• Indireto livre
Enredo:
• Linear: começo – meio – fim – os acontecimentos são contínuos.
• Não-linear: descontinuidade temporal, cortes ou saltos na seqüência de ações, quebra da continuidade lógica e cronológica dos acontecimentos.
• Cronológico: dos relógios, objetivamente marcado.
• Psicológico: da duração interior das vivências. Técnica do flash back.
• Linear: começo – meio – fim – os acontecimentos são contínuos.
• Não-linear: descontinuidade temporal, cortes ou saltos na seqüência de ações, quebra da continuidade lógica e cronológica dos acontecimentos.
• Cronológico: dos relógios, objetivamente marcado.
• Psicológico: da duração interior das vivências. Técnica do flash back.
Síntese:
Os Elementos da Narrativa
Os elementos que compõem a narrativa são:
- Foco narrativo (1º e 3º pessoa);
- Personagens (protagonista, antagonista e coadjuvante);
- Narrador (narrador-personagem, narrador-observador).
- Tempo (cronológico e psicológico);
- Espaço. ( onde ocorrem os fatos narrados – cidade, zona rural, etc. O espaço pode sofrer variação)
Os elementos que compõem a narrativa são:
- Foco narrativo (1º e 3º pessoa);
- Personagens (protagonista, antagonista e coadjuvante);
- Narrador (narrador-personagem, narrador-observador).
- Tempo (cronológico e psicológico);
- Espaço. ( onde ocorrem os fatos narrados – cidade, zona rural, etc. O espaço pode sofrer variação)
Foco Narrativo/tipos
de narradores:
• Narrador-personagem: 1ª pessoa
• Narrador-observador: 3ª pessoa
• Narrador-onisciente: conhece toda a história que relata e até os pensamentos dos personagens envolvidos nela.
• Narrador-personagem: 1ª pessoa
• Narrador-observador: 3ª pessoa
• Narrador-onisciente: conhece toda a história que relata e até os pensamentos dos personagens envolvidos nela.
- Narrador-personagem: é aquele que conta a história na qual é
participante. Nesse caso ele é narrador e personagem ao mesmo tempo, a história
é contada em 1ª pessoa.
- Narrador-observador: é aquele que
conta a história como alguém que observa tudo que acontece e transmite ao
leitor, a história é contada em 3 pessoa.
- Narrador-onisciente: é o que sabe tudo sobre o enredo e as personagens,
revelando seus pensamentos e sentimentos íntimos. Narra em 3ª pessoa e sua voz,
muitas vezes, aparece misturada com pensamentos dos personagens (discurso
indireto livre).
É comum que o texto narrativo apresente a seguinte estrutura:
Apresentação:
é a parte do texto em que são apresentados alguns personagens e expostas
algumas circunstâncias da história, como o momento e o lugar onde a ação se
desenvolverá.
Complicação:
é a parte do texto em que se inicia propriamente a ação. Encadeados, os
episódios se sucedem, conduzindo ao clímax.
Clímax: é o
ponto da narrativa em que a ação atinge seu momento crítico, tornando o
desfecho inevitável.
Desfecho: é
a solução do conflito produzido pelas ações dos personagens.
Os personagens têm muita importância
na construção de um texto narrativo, são elementos vitais.
As personagens são principais ou
secundárias, conforme o papel que desempenham no enredo, podem ser apresentadas
direta ou indiretamente.
A apresentação direta é quando o
personagem aparece de forma clara no texto, retratando suas características
físicas e/ou psicológicas, já a apresentação indireta se dá
quando os personagens aparecem aos poucos e o leitor vai construindo a sua
imagem com o desenrolar do enredo, ou seja, a partir de suas ações, do que ela
vai fazendo e do modo como vai fazendo.
O Narrador
O narrador é o dono da voz ou, em
outras palavras, a voz que nos conta os fatos e seu desenvolvimento. Dependendo
da posição do narrador em relação ao fato narrado, a narrativa pode ser feita
em primeira ou em terceira pessoa do singular.
Temos assim, o ângulo, o ponto de vista, o foco pelo qual serão narrados os acontecimentos (daí falar-se em foco narrativo). Na narração em primeira pessoa, o narrador participa dos acontecimentos; é, assim, um personagem com dupla função: o personagem-narrador. Pode ter uma participação secundária nos acontecimentos, destacando, desse modo, seu papel de narrador, ou ter importância fundamental, sendo mesmo o personagem principal. Nesse caso, a narração em primeira pessoa permite ao autor penetrar e desvendar com maior riqueza o mundo psicológico do personagem. É importante observar que, nas narrações em primeira pessoa, nem tudo o que é afirmado pelo narrador corresponde à "verdade", pois, como ele participa dos acontecimentos, tem deles uma visão própria, individual e, portanto, parcial. A principal característica desse foco é, então, a visão subjetiva que o narrador tem dos fatos: ele narra apenas o que vê, observa e sente, ou seja, os fatos passam pelo filtro de sua emoção e percepção. Já nas narrações em terceira pessoa, o narrador está fora dos acontecimentos; podemos dizer que ele paira acima de tudo e de todos.
Essa situação lhe permite saber de
tudo, do passado e do futuro, das emoções e dos pensamentos dos personagens -
daí ser chamado de onisciente (oni + sciente, ou seja, "o que tem ciência
de tudo", "o que sabe de tudo"). Repare que o narrador
onisciente "lê" os sentimentos, os desejos mais íntimos da personagem
(aliás, o narrador vê o que ninguém tem condições de ver: o mundo interior do
personagem), e sabe qual será a repercussão desse ato no futuro.
O Enredo
O enredo (ou trama, ou intriga) é,
podemos dizer, o esqueleto da narrativa, aquilo que dá sustentação à história,
o que a estrutura, ou seja, é o desenrolar dos acontecimentos (é a linha se
entrelaçando, formando a malha, a trama, a rede, o tecido, o texto).
Geralmente, o enredo está centrado num conflito, responsável pelo nível de
tensão da narrativa.
Os Personagens
Os seres que participam do
desenrolar dos acontecimentos, isto é, aqueles que vivem o enredo, são os personagens
(em português, a palavra personagem tanto pode ser masculina como feminina).
Em geral, o personagem bem construído representa uma individualidade, apresentando traços psicológicos próprios. Há também personagens que representam tipos humanos, identificados pela profissão, pelo comportamento, pela classe social, enfim, por algum traço distintivo comum a todos os indivíduos dessa categoria.
Há ainda personagens cujos traços de personalidade ou padrões de comportamento são extremamente acentuados (às vezes beirando o ridículo); nesses casos (muito comuns, por exemplo, em novelas de televisão), temos personagens caricaturais.
Em geral, o personagem bem construído representa uma individualidade, apresentando traços psicológicos próprios. Há também personagens que representam tipos humanos, identificados pela profissão, pelo comportamento, pela classe social, enfim, por algum traço distintivo comum a todos os indivíduos dessa categoria.
Há ainda personagens cujos traços de personalidade ou padrões de comportamento são extremamente acentuados (às vezes beirando o ridículo); nesses casos (muito comuns, por exemplo, em novelas de televisão), temos personagens caricaturais.
Personagem e Enredo
Veja como se dá a relação
personagem/enredo, segundo o crítico Antonio Candido:
Geralmente, da leitura de um romance
fica a impressão duma série de fatos, organizados em enredo, e de personagens
que vivem esses fatos. É uma impressão praticamente indissolúvel: quando
pensamos no enredo, pensamos simultaneamente nas personagens; quando pensamos
nestas, pensamos simultaneamente na vida em que se enredam, na linha do seu
destino - traçada conforme uma certa duração temporal, referida a determinadas
condições de ambiente. O enredo existe através dos personagens; as personagens
vivem do enredo.
Enredo e personagem exprimem,
ligados, os intuitos do romance, a visão da vida que decorre dele, os
significados e valores que o animam.
(CANDIDO, Antonio. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1987. p. 534).
O Ambiente
Ambiente é o cenário por onde
circulam personagens e onde se desenrola o enredo. Em alguns casos, a
importância do ambiente é tão fundamental que ele se transforma em personagem.
Por exemplo: o Nordeste, em grande parte do romance modernista brasileiro; o
colégio interno, em O Ateneu, de Raul Pompéia; o caso mais nítido está em O
cortiço, de Aluísio Azevedo.
Observe como sempre há relação estreita entre o personagem, seu comportamento e o ambiente que o cerca; repare como, muitas vezes, por meio dos objetos possuídos podemos fazer um retrato perfeito do possuidor.
O Tempo
O narrador pode se posicionar de
diferentes maneiras em relação ao tempo dos acontecimentos - pode narrar os
fatos no tempo em que eles estão acontecendo; pode narrar um fato perfeitamente
concluído; pode entremear presente e passado, utilizando a técnica de
flashback.
Há também o tempo psicológico, que reflete angústias e ansiedades de personagens e que não mantém nenhuma relação com o tempo propriamente dito, cuja passagem é alheia à nossa vontade. Falas como "Ah, o tempo não passa..." ou "Esse minuto não acaba!" refletem o tempo psicológico.
A Gramática na Narração
Num texto narrativo predominam os
verbos de ação: há, em geral, um trabalho com os tempos verbais. Afinal, a
narração, ou seja, o desenrolar de um fato, de um acontecimento, pressupõe
mudanças; isso significa que se estabelecem relações anteriores, concomitantes
e posteriores. Ao optar por um dos tipos de
discursos, organizamos o texto de forma diferente. Os verbos de elocução, os
conectivos, a pontuação, a coordenação ou a subordinação passam a ter papel
relevante na montagem do texto.
Ao transformar o discurso direto em indireto (ou vice-versa), realizamos uma grande mexida na arquitetura do texto. Portanto, para organizarmos um bom texto narrativo, temos de trabalhar o arcabouço gramatical que o sustenta (isso sem contarmos que, em geral, deparamo-nos com passagens descritivas no miolo de um texto narrativo, o que exige uma organização diferenciada).
Tipos de Narrativa
Sabemos que o ato de contar
histórias remonta ao passado. Antigamente as pessoas tinham o hábito de
sentar-se à beira de suas casas nos momentos de descanso e relatar fatos
acontecidos, muitas vezes ficcionais, e isso ia passando de geração para
geração. Quem de nós não conhece
a história do Chapeuzinho Vermelho, Bela Adormecida e tantos outros clássicos
da literatura?
Por mais que o advento
da tecnologia tenha desencantado essa magia e, de certa forma, promovido o
afastamento entre as pessoas, existem variadas formas de narrativas, sejam elas
orais, escritas, visuais ou encenadas, como é o caso do teatro. Seja qual for a modalidade, o texto
narrativo dispõe-se de certos elementos primordiais, que são: tempo, espaço,
personagens, narrador e enredo.
E para conhecermos um pouco mais sobre os diversos tipos de narrativa, devemos saber que elas se subdividem em: Romance, Novela, Conto, Crônica e Fábula. Por isso, estudaremos as mesmas passo a passo:
Romance: É uma narrativa sobre um acontecimento ficcional no qual são representados aspectos da vida pessoal, familiar ou social de uma ou várias personagens. Gira em torno de vários conflitos, sendo um principal e os demais secundários, formando assim o enredo.
E para conhecermos um pouco mais sobre os diversos tipos de narrativa, devemos saber que elas se subdividem em: Romance, Novela, Conto, Crônica e Fábula. Por isso, estudaremos as mesmas passo a passo:
Romance: É uma narrativa sobre um acontecimento ficcional no qual são representados aspectos da vida pessoal, familiar ou social de uma ou várias personagens. Gira em torno de vários conflitos, sendo um principal e os demais secundários, formando assim o enredo.
Novela: Assim como o romance, a novela comporta vários personagens, sendo que o desenrolar do enredo acontece numa sequência temporal bem marcada. Atualmente, a novela televisiva tem o objetivo de nos entreter, bem como de nos seduzir com o desenrolar dos acontecimentos, pois a maioria foca assuntos relacionados à vida cotidiana.
Conto: É uma narrativa mais curta, densa,
com poucos personagens, e apresenta um só conflito, sendo que o espaço e o
tempo também são reduzidos.
Crônica: Também fazendo parte do gênero literário, a crônica é um texto mais informal que trabalha aspectos da vida cotidiana, muitas vezes num tom muito “sutil” o cronista faz uma espécie de denúncia contra os problemas sociais através do poder da linguagem.
Fábula: Geralmente composta por personagens representados na figura de animais, é de caráter pedagógico, pois transmite noções de cunho moral e ético. Quando são representadas por personagens inanimados, recebe o nome de Apólogo, mas a intenção é a mesma da fábula.
A Construção do Enredo
Enredo é a sequência de acontecimentos da história, a rede
de situações que as personagens vivem, a trama das ações que elas fazem ou que
elas sofrem.
Podemos identificar quatro partes que compõem o enredo:
Podemos identificar quatro partes que compõem o enredo:
1- Apresentação: é a parte do texto em que são
apresentados alguns personagens e expostas algumas circunstâncias da história,
como o momento e o lugar em que a ação se desenvolverá. Cria-se um cenário e
uma marcação de tempo para os personagens iniciarem suas ações. Nem todo texto
narrativo tem essa primeira parte; há casos em que já de início se mostra a
ação em desenvolvimento.
2 – Complicação: é a parte do enredo em que as ações
e os conflitos são desenvolvidos, conduzindo o enredo ao clímax.
3 – Clímax: é o ponto em que a ação atinge seu momento crítico,
momento de maior tensão, tornando o desfecho inevitável.
4 – Desfecho: é a solução do conflito produzido
pelas ações dos personagens.
Protagonistas
e Antagonistas
A narrativa é centrada num conflito vivido pelos
personagens. Diante disso, a importância dos personagens na construção do texto
é evidente. Podemos dizer que existe um protagonista (personagem principal) e
um antagonista (personagem que atua contra o protagonista, impedindo-o de
alcançar seus objetivos). Há também os adjuvantes ou coadjuvantes, esses são
personagens secundários que também exercem papéis fundamentais na história.
Atividade
1)
Escrever
a recontagem escrita do filme destacando as características da narração. (
enredo, tempo, personagens, clímax, desfecho, foco narrativo) Não se esqueça de colocar as características
físicas e psicológicas das personagens.
ANÁLISE DO FILME- “DORMINDO COM O INIMIGO”, como modelo.
“ Sleeping
with the enemy” .
EUA, 1991Diretor: Joseph Ruben
Elenco:
Julia Roberts ( Laura),Patrick Bergin ( Martin),Kevin Andreson (Ben).
Duração: 90 minutos.
Personagens:
LAURA: Protagonista do filme, casada com Martin, e que
depois assume nova identidade com o nome de SARA WATERS. MARTIN Marido de
Laura, BEN professor de teatro que faz
par romântico com Sara Waters
SRA. WILLIANS Mãe de Laura, vive em um asilo.
SINOPSE
O filme narra a história de um casamento em crise (Martin e
Laura), onde este exerce domínio através de agressões psicológicas e até
físicas sobre sua mulher, cerceando sua liberdade, até que Laura o surpreende com sua morte acidental
no mar, da qual descobre ter sido uma armação para sua fuga para outra cidade,
refazendo sua vida com outro nome: Sara Waters, ao lado de outro homem ( Ben ),
e mantendo a mãe( Srª. Willians) em um outro asilo próximo. A sua fúria o torna
capaz de matá-los e o desfecho é a própria morte através de Laura, que o mata
com sua própria arma, para renascer.
CENAS SUGERIDAS.
-
Toalhas
-Cena de ciúme com agressão física
ANÁLISE
O filme mostra o relacionamento entre uma mulher ( Laura) e
um típico misógeno (Martin): tiranos ciumentos que controlam até mesmo as
relações de trabalho, família e amizadede suas companheiras. Miso (odiar) e
gyne (Mulher) O homem assume o controle ao esmagar a mulher (agressão
psicológica), passando do comportamento amoroso para o comportamento cruel,
crítico e insultuoso, de um momento para outro, causando angústia e sofrimento
à Laura. No início, como Laura descreve, tiveram momentos inesquecíveis. De
alguma forma, Laura não assumiu como a maioria das esposas dos misóginos, a
total falta de amor próprio, baixa de autoestima, ela tentou fugir várias vezes
até procurou ajuda legal, porém sem
sucesso, mas não desistiu. Conseguiu até vencer o medo de nadar e preparou um
roteiro de fuga que colocou em prática no momento adequado. Pensou e fez.
TÓPICOS.
Não importa o que ele fizesse, ela nunca deveria ficar
aborrecida, nunca deveria questioná-lo, embora em uma cena do filme antes do
passeio de barco ela questione e lhe diga o que pensa...,O personagem de Martin
tem todas as características do chamado misógino. Comportamento contraditório e
intrigante com momentos de grande delicadeza que rapidamente mudam para ataques
de violência verbal e até físicas. Controlador, ele exige perfeição e pune a
parceira quando esta demonstra alguma iniciativa própria, ou falha segundo suas
regras.
INDICAÇÃO COMO VIDEOTERAPIA - Para familiares de pessoas
envolvidas num casamento de conflitos e agressões físicas e/ou psicológicas (onde
um homem exerce papel de domínio)Para pessoas que vivem situações familiares de
submissão física e/ ou psicológica.
Misógino -
De acordo com o sociólogo Allan G. Johnson, "a misoginia é uma atitude
cultural de ódio às mulheres porque elas são femininas." Johnson
argumentou que: "A [misoginia] é um
aspecto central do preconceito sexista e ideológico, e, como tal, é uma base
importante para a opressão de mulheres em sociedades dominadas pelo homem. A
misoginia é manifesta em várias formas diferentes, de piadas, pornografia e
violência ao auto-desprezo que as mulheres são ensinadas a sentir pelos seus
corpos.”
2) Seguir o modelo da análise acima
e fazer a análise do filme visto. Dados:
SEMPRE AO SEU LADO
Título original: Hachiko: A Dog's Story / Hachi: A
Dog's Tale
Duração: 93 minutos (1 hora e 33 minutos)
Gênero: Drama
Direção: Lasse Hallström
Ano: 2009
País de
origem: EUA
Informações para subsidiar seu
texto:
O Filme é uma adaptação norte-americana de um famoso conto
japonês sobre um leal cão akita chamado Hachiko.
Responda as questões a
seguir sobre o filme visto:
2)
Predomina
narrativa cronológica ou psicológica no filme visto? Comprove com uma cena.
3)
Como
saber se o filme se trata de um conto?
4)
Aponte
o clímax e o desfecho do filme.
5)
Como
era o professor Parker fisicamente? E psicologicamente?
6)
Aponte
uma cena que pode ser entendida como complicação.
7)
Transforme
os discursos abaixo em diretos.
a)
O
menino disse que não queria mais ir à aula.
b)
Mamãe
falou entristecida que não estava gostando daquela situação.
c)
Joana
e Pedro disseram que vão se casar ao final do ano.
d)
Os
diretores da escola declararam que não queriam aqueles alunos sem uniforme na
escola.
e)
Ele
respondeu que queria outra chance.
f)
Eles
falaram a todo instante que aquilo não era correto.
g)
Obs: Em uma narrativa, pode haver passagens descritivas. Tal assunto
será abordado no próximo bloco.
Esqueleto da narrativa
e análise de cada parte que a compõe. 3º B.
Personagens:
• Personagens principais: protagonistas X antagonistas
• Personagens-auxiliares ou ajudantes. (secundárias)
• Personagens principais: protagonistas X antagonistas
• Personagens-auxiliares ou ajudantes. (secundárias)
Apresentação dos
personagens:
• Direta: descrição de traços físicos e/ou psicológicos.
• Indireta: ações, comportamentos, acontecimentos vividos pelas personagens, falas.
• Direta: descrição de traços físicos e/ou psicológicos.
• Indireta: ações, comportamentos, acontecimentos vividos pelas personagens, falas.
Discurso:
• Direto
• Indireto
• Indireto livre
• Direto
• Indireto
• Indireto livre
Enredo:
• Linear: começo – meio – fim – os acontecimentos são contínuos.
• Não-linear: descontinuidade temporal, cortes ou saltos na seqüência de ações, quebra da continuidade lógica e cronológica dos acontecimentos.
• Cronológico: dos relógios, objetivamente marcado.
• Psicológico: da duração interior das vivências. Técnica do flash back.
• Linear: começo – meio – fim – os acontecimentos são contínuos.
• Não-linear: descontinuidade temporal, cortes ou saltos na seqüência de ações, quebra da continuidade lógica e cronológica dos acontecimentos.
• Cronológico: dos relógios, objetivamente marcado.
• Psicológico: da duração interior das vivências. Técnica do flash back.
Síntese:
Os Elementos da Narrativa
Os elementos que compõem a narrativa são:
- Foco narrativo (1º e 3º pessoa);
- Personagens (protagonista, antagonista e coadjuvante);
- Narrador (narrador-personagem, narrador-observador).
- Tempo (cronológico e psicológico);
- Espaço. ( onde ocorrem os fatos narrados – cidade, zona rural, etc. O espaço pode sofrer variação)
Os elementos que compõem a narrativa são:
- Foco narrativo (1º e 3º pessoa);
- Personagens (protagonista, antagonista e coadjuvante);
- Narrador (narrador-personagem, narrador-observador).
- Tempo (cronológico e psicológico);
- Espaço. ( onde ocorrem os fatos narrados – cidade, zona rural, etc. O espaço pode sofrer variação)
Foco Narrativo/tipos
de narradores:
• Narrador-personagem: 1ª pessoa
• Narrador-observador: 3ª pessoa
• Narrador-onisciente: conhece toda a história que relata e até os pensamentos dos personagens envolvidos nela.
• Narrador-personagem: 1ª pessoa
• Narrador-observador: 3ª pessoa
• Narrador-onisciente: conhece toda a história que relata e até os pensamentos dos personagens envolvidos nela.
- Narrador-personagem: é aquele que conta a história na qual é
participante. Nesse caso ele é narrador e personagem ao mesmo tempo, a história
é contada em 1ª pessoa.
- Narrador-observador: é aquele que
conta a história como alguém que observa tudo que acontece e transmite ao
leitor, a história é contada em 3 pessoa.
- Narrador-onisciente: é o que sabe tudo sobre o enredo e as personagens,
revelando seus pensamentos e sentimentos íntimos. Narra em 3ª pessoa e sua voz,
muitas vezes, aparece misturada com pensamentos dos personagens (discurso
indireto livre).
É comum que o texto narrativo apresente a seguinte estrutura:
Apresentação:
é a parte do texto em que são apresentados alguns personagens e expostas
algumas circunstâncias da história, como o momento e o lugar onde a ação se
desenvolverá.
Complicação:
é a parte do texto em que se inicia propriamente a ação. Encadeados, os
episódios se sucedem, conduzindo ao clímax.
Clímax: é o
ponto da narrativa em que a ação atinge seu momento crítico, tornando o
desfecho inevitável.
Desfecho: é
a solução do conflito produzido pelas ações dos personagens.
Os personagens têm muita importância
na construção de um texto narrativo, são elementos vitais.
As personagens são principais ou
secundárias, conforme o papel que desempenham no enredo, podem ser apresentadas
direta ou indiretamente.
A apresentação direta é quando o
personagem aparece de forma clara no texto, retratando suas características
físicas e/ou psicológicas, já a apresentação indireta se dá
quando os personagens aparecem aos poucos e o leitor vai construindo a sua
imagem com o desenrolar do enredo, ou seja, a partir de suas ações, do que ela
vai fazendo e do modo como vai fazendo.
O Narrador
O narrador é o dono da voz ou, em
outras palavras, a voz que nos conta os fatos e seu desenvolvimento. Dependendo
da posição do narrador em relação ao fato narrado, a narrativa pode ser feita
em primeira ou em terceira pessoa do singular.
Temos assim, o ângulo, o ponto de vista, o foco pelo qual serão narrados os acontecimentos (daí falar-se em foco narrativo). Na narração em primeira pessoa, o narrador participa dos acontecimentos; é, assim, um personagem com dupla função: o personagem-narrador. Pode ter uma participação secundária nos acontecimentos, destacando, desse modo, seu papel de narrador, ou ter importância fundamental, sendo mesmo o personagem principal. Nesse caso, a narração em primeira pessoa permite ao autor penetrar e desvendar com maior riqueza o mundo psicológico do personagem. É importante observar que, nas narrações em primeira pessoa, nem tudo o que é afirmado pelo narrador corresponde à "verdade", pois, como ele participa dos acontecimentos, tem deles uma visão própria, individual e, portanto, parcial. A principal característica desse foco é, então, a visão subjetiva que o narrador tem dos fatos: ele narra apenas o que vê, observa e sente, ou seja, os fatos passam pelo filtro de sua emoção e percepção. Já nas narrações em terceira pessoa, o narrador está fora dos acontecimentos; podemos dizer que ele paira acima de tudo e de todos.
Essa situação lhe permite saber de
tudo, do passado e do futuro, das emoções e dos pensamentos dos personagens -
daí ser chamado de onisciente (oni + sciente, ou seja, "o que tem ciência
de tudo", "o que sabe de tudo"). Repare que o narrador
onisciente "lê" os sentimentos, os desejos mais íntimos da personagem
(aliás, o narrador vê o que ninguém tem condições de ver: o mundo interior do
personagem), e sabe qual será a repercussão desse ato no futuro.
O Enredo
O enredo (ou trama, ou intriga) é,
podemos dizer, o esqueleto da narrativa, aquilo que dá sustentação à história,
o que a estrutura, ou seja, é o desenrolar dos acontecimentos (é a linha se
entrelaçando, formando a malha, a trama, a rede, o tecido, o texto).
Geralmente, o enredo está centrado num conflito, responsável pelo nível de
tensão da narrativa.
Os Personagens
Os seres que participam do
desenrolar dos acontecimentos, isto é, aqueles que vivem o enredo, são os
personagens (em português, a palavra personagem tanto pode ser masculina como
feminina).
Em geral, o personagem bem construído representa uma individualidade, apresentando traços psicológicos próprios. Há também personagens que representam tipos humanos, identificados pela profissão, pelo comportamento, pela classe social, enfim, por algum traço distintivo comum a todos os indivíduos dessa categoria.
Há ainda personagens cujos traços de personalidade ou padrões de comportamento são extremamente acentuados (às vezes beirando o ridículo); nesses casos (muito comuns, por exemplo, em novelas de televisão), temos personagens caricaturais.
Em geral, o personagem bem construído representa uma individualidade, apresentando traços psicológicos próprios. Há também personagens que representam tipos humanos, identificados pela profissão, pelo comportamento, pela classe social, enfim, por algum traço distintivo comum a todos os indivíduos dessa categoria.
Há ainda personagens cujos traços de personalidade ou padrões de comportamento são extremamente acentuados (às vezes beirando o ridículo); nesses casos (muito comuns, por exemplo, em novelas de televisão), temos personagens caricaturais.
Personagem e Enredo
Veja como se dá a relação
personagem/enredo, segundo o crítico Antonio Candido:
Geralmente, da leitura de um romance
fica a impressão duma série de fatos, organizados em enredo, e de personagens
que vivem esses fatos. É uma impressão praticamente indissolúvel: quando
pensamos no enredo, pensamos simultaneamente nas personagens; quando pensamos
nestas, pensamos simultaneamente na vida em que se enredam, na linha do seu
destino - traçada conforme uma certa duração temporal, referida a determinadas
condições de ambiente. O enredo existe através dos personagens; as personagens
vivem do enredo.
Enredo e personagem exprimem, ligados,
os intuitos do romance, a visão da vida que decorre dele, os significados e
valores que o animam.
(CANDIDO, Antonio. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1987. p. 534).
O Ambiente
Ambiente é o cenário por onde
circulam personagens e onde se desenrola o enredo. Em alguns casos, a
importância do ambiente é tão fundamental que ele se transforma em personagem.
Por exemplo: o Nordeste, em grande parte do romance modernista brasileiro; o
colégio interno, em O Ateneu, de Raul Pompéia; o caso mais nítido está em O
cortiço, de Aluísio Azevedo.
Observe como sempre há relação estreita entre o personagem, seu comportamento e o ambiente que o cerca; repare como, muitas vezes, por meio dos objetos possuídos podemos fazer um retrato perfeito do possuidor.
O Tempo
O narrador pode se posicionar de
diferentes maneiras em relação ao tempo dos acontecimentos - pode narrar os
fatos no tempo em que eles estão acontecendo; pode narrar um fato perfeitamente
concluído; pode entremear presente e passado, utilizando a técnica de
flashback.
Há também o tempo psicológico, que reflete angústias e ansiedades de personagens e que não mantém nenhuma relação com o tempo propriamente dito, cuja passagem é alheia à nossa vontade. Falas como "Ah, o tempo não passa..." ou "Esse minuto não acaba!" refletem o tempo psicológico.
A Gramática na Narração
Num texto narrativo predominam os
verbos de ação: há, em geral, um trabalho com os tempos verbais. Afinal, a
narração, ou seja, o desenrolar de um fato, de um acontecimento, pressupõe
mudanças; isso significa que se estabelecem relações anteriores, concomitantes
e posteriores. Ao optar por um dos tipos de
discursos, organizamos o texto de forma diferente. Os verbos de elocução, os
conectivos, a pontuação, a coordenação ou a subordinação passam a ter papel
relevante na montagem do texto.
Ao transformar o discurso direto em indireto (ou vice-versa), realizamos uma grande mexida na arquitetura do texto. Portanto, para organizarmos um bom texto narrativo, temos de trabalhar o arcabouço gramatical que o sustenta (isso sem contarmos que, em geral, deparamo-nos com passagens descritivas no miolo de um texto narrativo, o que exige uma organização diferenciada).
Tipos de Narrativa
Sabemos que o ato de contar
histórias remonta ao passado. Antigamente as pessoas tinham o hábito de sentar-
se à beira de suas casas nos momentos de descanso e relatar
fatos acontecidos, muitas vezes ficcionais, e isso ia passando de geração para
geração. Quem de nós não conhece
a história do Chapeuzinho Vermelho, Bela Adormecida e tantos outros clássicos
da literatura?
Por mais que o advento
da tecnologia tenha desencantado essa magia e, de certa forma, promovido o
afastamento entre as pessoas, existem variadas formas de narrativas, sejam elas
orais, escritas, visuais ou encenadas, como é o caso do teatro. Seja qual for a modalidade, o texto
narrativo dispõe-se de certos elementos primordiais, que são: tempo, espaço,
personagens, narrador e enredo.
E para conhecermos um pouco mais sobre os diversos tipos de narrativa, devemos saber que elas se subdividem em: Romance, Novela, Conto, Crônica e Fábula. Por isso, estudaremos as mesmas passo a passo:
Romance: É uma narrativa sobre um acontecimento ficcional no qual são representados aspectos da vida pessoal, familiar ou social de uma ou várias personagens. Gira em torno de vários conflitos, sendo um principal e os demais secundários, formando assim o enredo.
E para conhecermos um pouco mais sobre os diversos tipos de narrativa, devemos saber que elas se subdividem em: Romance, Novela, Conto, Crônica e Fábula. Por isso, estudaremos as mesmas passo a passo:
Romance: É uma narrativa sobre um acontecimento ficcional no qual são representados aspectos da vida pessoal, familiar ou social de uma ou várias personagens. Gira em torno de vários conflitos, sendo um principal e os demais secundários, formando assim o enredo.
Novela: Assim como o romance, a novela comporta vários personagens, sendo que o desenrolar do enredo acontece numa sequência temporal bem marcada. Atualmente, a novela televisiva tem o objetivo de nos entreter, bem como de nos seduzir com o desenrolar dos acontecimentos, pois a maioria foca assuntos relacionados à vida cotidiana.
Conto: É uma narrativa mais curta, densa,
com poucos personagens, e apresenta um só conflito, sendo que o espaço e o
tempo também são reduzidos.
Crônica: Também fazendo parte do gênero literário, a crônica é um texto mais informal que trabalha aspectos da vida cotidiana, muitas vezes num tom muito “sutil” o cronista faz uma espécie de denúncia contra os problemas sociais através do poder da linguagem.
Fábula: Geralmente composta por personagens representados na figura de animais, é de caráter pedagógico, pois transmite noções de cunho moral e ético. Quando são representadas por personagens inanimados, recebe o nome de Apólogo, mas a intenção é a mesma da fábula.
A Construção do Enredo
Enredo é a sequência de acontecimentos da história, a rede
de situações que as personagens vivem, a trama das ações que elas fazem ou que
elas sofrem.
Podemos identificar quatro partes que compõem o enredo:
Podemos identificar quatro partes que compõem o enredo:
1- Apresentação: é a parte do texto em que são
apresentados alguns personagens e expostas algumas circunstâncias da história,
como o momento e o lugar em que a ação se desenvolverá. Cria-se um cenário e
uma marcação de tempo para os personagens iniciarem suas ações. Nem todo texto
narrativo tem essa primeira parte; há casos em que já de início se mostra a
ação em desenvolvimento.
2 – Complicação: é a parte do enredo em que as ações
e os conflitos são desenvolvidos, conduzindo o enredo ao clímax.
3 – Clímax: é o ponto em que a ação atinge seu momento crítico,
momento de maior tensão, tornando o desfecho inevitável.
4 – Desfecho: é a solução do conflito produzido
pelas ações dos personagens.
Protagonistas
e Antagonistas
A narrativa é centrada num conflito vivido pelos
personagens. Diante disso, a importância dos personagens na construção do texto
é evidente. Podemos dizer que existe um protagonista (personagem principal) e
um antagonista (personagem que atua contra o protagonista, impedindo-o de
alcançar seus objetivos). Há também os adjuvantes ou coadjuvantes, esses são
personagens secundários que também exercem papéis fundamentais na história.
Atividade
8)
Escrever
a recontagem escrita do filme destacando as características da narração. (enredo,
tempo, personagens, clímax, desfecho, foco narrativo) Não se esqueça de colocar as características
físicas e psicológicas das personagens.
ANÁLISE DO FILME-
“DORMINDO COM O INIMIGO”, como modelo.
“ Sleeping
with the enemy” .
EUA, 1991 Diretor: Joseph Ruben
Elenco:
Julia Roberts ( Laura),Patrick Bergin ( Martin),Kevin Anderson (Ben).
Duração: 90 minutos.
Personagens:
LAURA: Protagonista do filme, casada com Martin, e que
depois assume nova identidade com o nome de SARA WATERS. MARTIN Marido de
Laura, BEN professor de teatro que faz
par romântico com Sara Waters
SRA. WILLIANS Mãe de Laura, vive em um asilo.
SINOPSE
O filme narra a história de um casamento em crise (Martin e
Laura), onde este exerce domínio através de agressões psicológicas e até
físicas sobre sua mulher, cerceando sua liberdade, até que Laura o surpreende com sua morte
acidental no mar, da qual descobre ter sido uma armação para sua fuga para
outra cidade, refazendo sua vida com outro nome: Sara Waters, ao lado de outro
homem ( Ben ), e mantendo a mãe( Srª. Willians) em um outro asilo próximo. A
sua fúria o torna capaz de matá-los e o desfecho é a própria morte através de Laura,
que o mata com sua própria arma, para renascer.
CENAS SUGERIDAS.
- Toalhas
-Cena de ciúme com agressão física
ANÁLISE
O filme mostra o relacionamento entre uma mulher ( Laura) e
um típico misógeno (Martin): tiranos ciumentos que controlam até mesmo as
relações de trabalho, família e amizadede suas companheiras. Miso (odiar) e
gyne (Mulher) O homem assume o controle ao esmagar a mulher (agressão
psicológica), passando do comportamento amoroso para o comportamento cruel,
crítico e insultuoso, de um momento para outro, causando angústia e sofrimento
à Laura. No início, como Laura descreve, tiveram momentos inesquecíveis. De
alguma forma, Laura não assumiu como a maioria das esposas dos misóginos, a
total falta de amor próprio, baixa de autoestima, ela tentou fugir várias vezes
até procurou ajuda legal, porém sem
sucesso, mas não desistiu. Conseguiu até vencer o medo de nadar e preparou um
roteiro de fuga que colocou em prática no momento adequado. Pensou e fez.
TÓPICOS.
Não importa o que ele fizesse, ela nunca deveria ficar
aborrecida, nunca deveria questioná-lo, embora em uma cena do filme antes do
passeio de barco ela questione e lhe diga o que pensa...,O personagem de Martin
tem todas as características do chamado misógino. Comportamento contraditório e
intrigante com momentos de grande delicadeza que rapidamente mudam para ataques
de violência verbal e até físicas. Controlador, ele exige perfeição e pune a
parceira quando esta demonstra alguma iniciativa própria, ou falha segundo suas
regras.
INDICAÇÃO COMO VIDEOTERAPIA - Para familiares de pessoas
envolvidas num casamento de conflitos e agressões físicas e/ou psicológicas (onde
um homem exerce papel de domínio)Para pessoas que vivem situações familiares de
submissão física e/ ou psicológica.
Misógino -
De acordo com o sociólogo Allan G. Johnson, "a misoginia é uma atitude
cultural de ódio às mulheres porque elas são femininas." Johnson
argumentou que: "A [misoginia] é um
aspecto central do preconceito sexista e ideológico, e, como tal, é uma base
importante para a opressão de mulheres em sociedades dominadas pelo homem. A
misoginia é manifesta em várias formas diferentes, de piadas, pornografia e
violência ao auto-desprezo que as mulheres são ensinadas a sentir pelos seus
corpos.”
2) Seguir o modelo da análise acima
e fazer a análise do filme visto. Dados:
Título
Original: Letters To God
Título
Traduzido: Cartas Para Deus
Origem: EUA
Lançamento:
2010
Duração:
110 min
Direção:
David Nixon
Gênero:
Drama
Responda as questões a
seguir sobre o filme visto:
3)
Predomina
narrativa cronológica ou psicológica no filme visto? Comprove com uma cena.
4)
Como
saber se o filme se trata de um conto?
5)
Aponte
o clímax e o desfecho do filme.
6)
Como
era fisicamente o menino que tinha a doença? E psicologicamente?
7)
Aponte
uma cena que pode ser entendida como complicação.
8) Transforme os discursos abaixo em diretos.
h)
O
menino disse que não queria mais ir à aula.
i)
Mamãe
falou entristecida que não estava gostando daquela situação.
j)
Joana
e Pedro disseram que vão se casar ao final do ano.
k)
Os
diretores da escola declararam que não queriam aqueles alunos sem uniforme na
escola.
l)
Ele
respondeu que queria outra chance.
m)
Eles
falaram a todo instante que aquilo não era correto.
Obs: Em uma narrativa, podem haver passagens descritivas. Tal
assunto será abordado no próximo bloco.
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